Oi, gente. Tudo bem?
Quinta-feira antes do carnaval
olhei para a minha estante a procura de um livro para ler durante o feriado. Como
não tinha lido nada da Meg Cabot esse ano, acabei escolhendo o primeiro livro
da série Desaparecidos. Para ler durante o carnaval.
Durante.
4 horas depois, tinha terminado
de ler. Opa.
Quando Caio o Raio
Meg Cabot
Editora: Galera Record
ISBN: 9788501088178
Ano: 2011
Páginas: 272
Tradutora: Regiane Winarski
Sinopse:
Jessica Mastriani é uma adolescente quase comum. É briguenta, tem
poucos amigos e uma família um tanto exótica. Por conta dos seus problemas de
controlar a raiva, ela está em detenção até o fim do semestre. Ruth, sua melhor
amiga que sempre a busca na detenção, resolve que elas deveriam voltar andando
para casa. No caminho para casa, Jess acaba sendo atingida por um raio e ganha
o dom de encontrar pessoas desaparecidas. Ela só não esperava que isso fosse
trazer tantos problemas.
Meg Cabot é uma das minhas escritoras
favoritas, então eu posso ser um pouco tendenciosa nessa resenha. Mas depois de
ler uns vinte livros dela, e ter amado todos, é difícil não ser.
O livro, em forma de
“declaração”, é narrado pela Jessica, ou “garota do raio”. Que é uma personagem
ao estilo Suze Simon (A Mediadora – Meg Cabot). Durona, decidida e até um pouco
muito agressiva. O que contrasta com sua paixão e talento pela flauta,
um instrumento “delicado”.
Ela não era exatamente a pessoa
mais popular da escola. Mas sempre tinha bons motivos para sair batendo nas
pessoas e até mesmo para ficar em detenção por todo o semestre, ou quase.
Defender o seu irmão mais velho e sua amiga que estava acima do peso eram dois
desses motivos. Numa tentativa de perder peso e deixar de ouvir piadinhas, Ruth
“obriga” Jess a voltar da detenção andando. Justamente no dia com uma
tempestade terrível. Assim, Jess não teve só que dizer não ao convite de carona
de Rob, um menino bonito que ela conheceu na detenção e que tinha uma moto,
como acabou sendo atingida por um raio.
Nos EUA é comum colocar fotos de
crianças perdidas nas caixas de leite. No dia seguinte a tempestade ela sabia
onde estavam duas dessas crianças. Apesar de toda a boa vontade em ligar para o
“dique-desaparecidos” isso só acarreta mais confusão para a vida da “menina
tocada pelo dedo de Deus”.
“Olha só – comecei. – Não sei o
que está acontecendo aqui. Mas se eu descobrir que você anda contando coisas
sobre mim pelas minhas costas, vou encher você de porrada. Entendeu?” – Jessica
Mastriani.
Página 106
A pergunta era: qual dedo?”
Página 153
O livro é cheio de reviravoltas e referencias a filmes e
músicas. Como é comum com tudo que a Meg escreve, dei altas gargalhadas com as
confusões e piadas. É impossível não gostar dos personagens. São bem construídos,
humanos e divertidíssimos. Parecem até membros da família depois de algumas
páginas.
Como não é o foco do livro, o romance fica completamente em
segundo (ou deveria dizer terceiro?) plano. O que não impede de suspirar e se
apaixonar por Rob Wilkins. Sério, ele é tudo de bom. Além dele, vários outros
personagens que não aparecem tanto ganham um lugar especial no coração. No meu
caso esse personagem foi o Douglas, um dos irmãos da Jess. Não sei de onde a
Meg tirou tanta “humanidade” para a construção dele.
O primeiro dos 5 livros da série é instigante e te deixa
mais e mais curioso para ler os outros. Tão curioso que mal fechei o primeiro livro
e já adquiri o segundo no Kindle (que eu também já li, então teremos resenha
dele também, na verdade eu estou terminando o quarto livro, rs).
O livro ganhou 5 estrelas.
Recomendo esse livro para todos! O livro é jovem adulto, mas
independente da idade tenho certeza que vai agradar. É uma garantia de risadas,
suspiros e torcidas organizadas. Se você ainda não leu nada escrito pela Meg,
essa é uma ótima opção para começar.
É isso ai, galera. Deixem nos comentários o que acharam. Vou
adorar ler opinião de vocês.
Beijoooos